sábado, 14 de dezembro de 2024

Gestão de Riscos em TI

Estratégias e ferramentas para identificar, avaliar e mitigar riscos associados à tecnologia da informação, incluindo segurança cibernética e continuidade dos negócios.

Capítulo 1: Introdução à Gestão de Riscos em TI

A gestão de riscos em TI é essencial para proteger as organizações contra ameaças e vulnerabilidades que podem comprometer a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos sistemas e dados.

De acordo com a norma ISO 27001 e 27002 que tratam de segurança da informação, a integridade, confidencialidade e disponibilidade são considerados como o tripé de segurança da informação.

À medida que a tecnologia evolui, os riscos associados a TI se tornam mais complexos, abrangendo desde falhas de sistema até ataques cibernéticos sofisticados. O objetivo da gestão de riscos em TI é identificar, avaliar e mitigar esses riscos para minimizar o impacto sobre a operação e os objetivos estratégicos da empresa. A abordagem sistemática envolve a criação de uma estrutura para gerenciar riscos, realizar avaliações contínuas e implementar medidas de controle apropriadas. 

Capítulo 2: Identificação e Avaliação de Riscos em TI

A identificação e avaliação de riscos são etapas críticas no processo de gestão de riscos em TI. Identificar riscos envolve a detecção de possíveis ameaças que podem impactar a infraestrutura de TI, dados e operações. Isso pode incluir riscos de segurança cibernética, falhas de hardware, erros humanos e desastres naturais. Após a identificação, é essencial avaliar o impacto e a probabilidade de ocorrência de cada risco para priorizar a resposta. Ferramentas e técnicas, como análises de vulnerabilidade, avaliações de impacto e testes de penetração, são usadas para identificar e avaliar riscos de forma eficaz. Obviamente não se tem a pretensão de se precaver contra todos os riscos identificados. O binômio impacto/probabilidade serve como indicador para selecionar riscos a serem considerados.

Capítulo 3: Estratégias de Mitigação e Controle de Riscos

Uma vez identificados e avaliados, os riscos precisam ser mitigados e controlados para reduzir seu impacto potencial. As estratégias de mitigação podem incluir a implementação de controles de segurança, políticas de acesso, criptografia e backups regulares. Além disso, é crucial desenvolver planos de resposta a incidentes e realizar testes de recuperação para garantir a continuidade dos negócios em caso de falhas. A escolha das estratégias de mitigação deve ser baseada na gravidade do risco e na capacidade da organização de gerenciá-lo. É preciso lembrar que o combate aos riscos analisados requer a providência de ações mas também de alocação de recursos financeiros ou não e por isso, uma avaliação criteriosa envolvendo impacto e probabilidade deve ser feita uma vez que os recursos, principalmente os recursos financeiros são escassos.

Capítulo 4: Segurança Cibernética e Proteção de Dados

A segurança cibernética é uma parte fundamental da gestão de riscos em TI, abordando as ameaças e vulnerabilidades que afetam a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados. Com o aumento dos ataques cibernéticos, como ransomware e phishing, a proteção de dados tornou-se uma prioridade para as organizações. As medidas de segurança cibernética incluem a implementação de firewalls, sistemas de detecção de intrusões, autenticação multifatorial e políticas de segurança robustas. Além disso, a conscientização e treinamento de funcionários são essenciais para prevenir ataques e minimizar o risco. Os ataques evoluem na mesma celeridade que a tecnologia e isto significa que o combate aos ataques deve sempre ser implementado gerando versões cada vez mais eficientes além de utilizar recursos impossíveis ou inviáveis para intrusão via software

Capítulo 5: Continuidade dos Negócios e Recuperação de Desastres

A continuidade dos negócios e a recuperação de desastres são componentes vitais da gestão de riscos em TI, garantindo que a organização possa continuar operando e se recuperar rapidamente de eventos disruptivos. Um plano de continuidade de negócios define as estratégias e procedimentos para manter as operações essenciais durante e após um incidente. A recuperação de desastres, por sua vez, foca na restauração de sistemas e dados críticos após uma interrupção. A criação e manutenção de um plano de continuidade e recuperação envolvem a identificação de processos críticos, a realização de testes regulares e a atualização contínua dos planos. A ITIL 4 estabelece que os desastres geralmente são expressos como tempo médio entre falhas (MTBF-Mean time between failure) e tempo médio para restaurar o serviço (MTRS-Mean time to recover service


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